Um mergulho na literatura do Japão
Desde os seus primórdios, a literatura japonesa destacou-se por ser uma das melhores formas de retratar a sociedade da época em que era produzida, sem nunca perder de vista a força e a singularidade de seus temas. Poucas literaturas do mundo utilizam a palavra com a mesma força e precisão do que aquela produzida no Japão, e isso se destaca inclusive pela própria elegância do haiku, forma curta de poesia que foi criada lá e se espalhou pelo mundo todo. Nesta aula, Gustavo Czekster apresenta um panorama da literatura desenvolvida no Japão, passando por diversos estilos e épocas, começando pelo “Conto de Genji” ou “O Romance de Genji”, considerado o primeiro romance literário do mundo, e passando pelas obras e estilos de autores tão distintos quanto Ryunosuke Akutagawa, Junichiro Tanizaki, Natsume Soseki, Kazuko Okakura, Kenzaburo Oe e Nagai Kafu, sem deixar de lado a produção prolífica de Haruki Murakami, a singeleza das imagens esculpidas em palavras de Yasunari Kawabata, as discussões existenciais de Kobo Abe, as construções elaboradas de Yoko Ogawa e a força quase telúrica das obras de Yukio Mishima, proporcionando uma viagem que permitirá compreender melhor o espírito do povo japonês por meio de sua literatura.
Data
- 25 jul 2024
- Finalizado
Tempo
- 19:30 - 21:00
Detalhes
Preço
- 65,00 | 125,00
Docente
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GUSTAVO CZEKSTEREscritor e ministrante de oficinas
Gustavo Melo Czekster é advogado, formado em Direito pela PUC-RS, mestre em Letras (Literatura Comparada) pela UFRGS e doutor em Escrita Criativa pela PUC-RS. É palestrante na área de Literatura e ministrante de oficinas. É escritor, autor de dois livros de contos: “O homem despedaçado” (Dublinense, 2013) e “Não há amanhã” (Zouk, 2017). Com o segundo livro, foi vencedor do prêmio Açorianos 2017 (categoria Contos), do prêmio AGES de Literatura (categoria Contos e categoria Livro do Ano) e do prêmio Minuano de Literatura (categoria Contos), tendo sido finalista do Prêmio Jabuti 2018 (categoria Contos). Em 2021, lançou o livro “A nota amarela, seguida de ‘Sobre a escrita – um ensaio à moda de Montaigne’”.